Os alunos da 2ª série do Ensino Médio do CEV Colégio participaram de uma verdadeira imersão em um julgamento criminal. Tudo faz parte de uma atividade educativa que desperta reflexões sociais e mostra a importância do debate democrático no poder judiciário. O Projeto Júri Simulado do CEV Colégio aconteceu nos dias 12 e 13 de junho, sob orientação da professora Carina Barroso, no Centro de Eventos Kennedy, com programação para todas as unidades CEV.

Assumindo papeis de promotores, defensores, advogados, testemunhas, juízes e réus,  os alunos tiveram que usar habilidades de argumentação, raciocínio e talento para defender, de forma simulada, casos reais que tiveram grande repercussão no país, como o assalto ao Banco Central de Fortaleza, a Barragem de Brumadinho e o massacre do Carandiru.

Jovens mais conscientes da vida social 

O Júri Simulado é uma oportunidade para que os estudantes possam conhecer de forma prática o funcionamento do sistema judiciário e os princípios de justiça, desenvolvendo habilidades importantes para a vida em sociedade. Ao assumirem diferentes papeis na simulação, os estudantes se preparam para a atuação, trabalham em equipe para analisar o caso e só então decidem sobre o veredito.

A coordenadora do Ensino Médio, Leliane da Silva, conta que os alunos desenvolvem no Júri um mundo de habilidades que vão além da sala de aula. “Se estendem realmente para a vida. Saber lidar com pressão, respeitar opiniões e tratar de assuntos complexos com maturidade. Eles passam por essa experiência e muitas vezes despertam a vocação pela área de Direito”.

Segundo Leliane, a atividade conta com a participação de pais e até profissionais da área. “Sempre recebemos apoio das famílias, advogados, defensores e juízes que se envolvem na preparação dos alunos. Fica ainda mais interessante com os temas que escolhemos, que são de grande repercussão e de conhecimento público”, completa a coordenadora.

Essa é uma dinâmica interdisciplinar que também ensina sobre a importância do diálogo e da argumentação bem fundamentada, além de exercitar a oralidade, a capacidade de tomar decisões e até compreender melhor os direitos e deveres dos cidadãos.