É na infância que a criança desenvolve o seu potencial emocional e cognitivo. As brincadeiras estimulam a criatividade, o raciocínio lógico e a resolução de problemas. Por isso, os professores da Educação Infantil estão sempre realizando jogos que envolvem desafios e brincadeiras de faz de conta, que ajudam a desenvolver habilidades de planejamento, memória e concentração.

Movimento é aprendizado

As brincadeiras também são fundamentais para o desenvolvimento motor. Atividades como correr, pular, subir e equilibrar-se fortalecem a coordenação motora grossa, essencial para a mobilidade e o equilíbrio. Já os jogos que bloqueiam a manipulação de objetos pequenos, como encaixar peças ou desenhar, ajudam no desenvolvimento da coordenação motora fina, essencial para a escrita e outras atividades acadêmicas.

Brincar para socializar

Outro aspecto importante das brincadeiras na escola é a socialização. Usando a estratégia do brincar, surge um meio de interação onde a criança passa a conhecer o mundo e a absorver a compreensão de diversos sentimentos. Elas aprendem a conviver em grupo, respeitar regras, lidar com frustrações e trabalhar em equipe. 

No CEV Colégio, os pequenos estão sempre em ação. As brincadeiras estão presentes na sala de aula, na quadra poliesportiva, no pátio e ao ar livre. Todas as atividades possuem intencionalidades bem definidas, trabalhando as habilidades esperadas para cada faixa etária. As crianças se divertem e voltam para casa cheias de histórias para contar.

Segundo a professora Alayne Costa, o objetivo é sempre desafiá-los e ensinar algo de forma divertida, diferente e criativa. “Em uma brincadeira para ordenar ou empilhar objetos seguindo uma sequência, por exemplo, aproveitamos para trabalhar com eles o raciocínio lógico, a atenção e a percepção. Eles adoram e realmente aprendem”, explica a professora

Escolas devem investir em ludicidade

É essencial que a escola ofereça um ambiente diverso em oportunidades lúdicas, garantindo que o aprendizado aconteça de maneira prazerosa e significativa. Nessa fase, a recreação deve estar totalmente integrada ao currículo escolar, aproveitando os benefícios do lúdico para potencializar o aprendizado e o desenvolvimento infantil. As brincadeiras contribuem para a formação de indivíduos mais criativos, independentes e felizes.